Tribo Fashion

Tag: laranja

Decor: Móveis coloridos

Há um ano brigo com pai por causa de uma obra na casa dele. O cômodo em obra é o meu quarto. Resolvemos trocar TUDO. O que virou uma discussão sem fim pelos novos azulejos do banheiro, a cor das paredes, o piso, a janela nova, a porta. Com tantas trocas, fui obrigada a procurar referências.

Mudo de opinião a todo momento, já comentei algumas vezes sobre isso por aqui. Enjôo fácil das coisas. Meu pai sabe bem disso e por isso, implicava (e ainda implica) tanto com as minhas decisões, me fazendo pensar mil vezes antes de escolher alguma coisa. A pior parte, com certeza, foi o banheiro. Ele dizia que era melhor eu escolher algo neutro, eu dizia que neutro não ia ser. Queria verde. Visitamos mais de uma loja, mais de uma vez. Nada. A decisão foi deixar do jeito que estava (todo quebrado!!) até segunda ordem. Decidimos a cor das paredes. Foram pintadas. Fiquei entediada e resolvi fazer umas pinturas na parede (óh, o risco!). Virou arte abstrata (pra não dizer outra coisa). Depois de mais um tanto de briga, as paredes estão prontas e junto, o quarto todo. Mas ainda falta o principal: os móveis.

Móveis não são como tinta de parede. Não dá pra trocar a cada quinze dias (ou dá?). Portanto, tenho visitado muitos sites em busca de mais referências ainda. A pasta de inspirações é infinita. Definir o que eu realmente queria foi difícil, quase impossível. Eu só tinha uma certeza: os móveis seriam coloridos.

Existem duas coisas principais pra mim: paredes coloridas (tenho pavor de parede branca!) e os móveis. Quer mudar? Pinte uma parede. Acredito que uma parede colorida já resolve 45% da decoração de um cômodo. Como a parede já está resolvida, falta a parte mais difícil: encontrar os tais móveis coloridos, mas com cores alegres e não enjoativas, se for possível. Comecei uma busca incansável, não achava nada. Uma amiga me indicou a loja Le Modiste, em Ipanema. Pelo que vi no site, é tudo muito incrível, lindo e desejável, mas o preço me assustou um pouco. Explico: como são móveis coloridos não tenho coragem de desembolsar muito dinheiro com eles. Corro o risco de enjoar deles daqui a um ano, vou fazer o quê? Jogar fora algo caro? Não tenho coragem! Vender? Ninguém vai querer comprar uma cama amarela.

Desisti. Não da cama amarela e dos móveis coloridos, mas de comprá-los. Estou em busca de brechós com móveis antiguinhos. Daí fica mais fácil ($), é só lixar e pintar. ‘Mas vai dar um trabalhão’, eu sei que sim e adoro todo esse processo de ‘reciclagem’. Aliás, ando numa super fase de consciência com o meio-ambiente e o mundo. Depois falamos sobre isso.

Além de tudo isso que já falei, estou numa fase super importante da vida (ahaaam! ta…). Tentando resgatar parte da minha personalidade na infância. Eu era alegre, colorida, sabem? Ando muito sem graça. Quero alegrar meus dias, colocando cor em tudo quanto é quanto. A casa do meu pai é meu refúgio, meu pequeno paraíso, e não existe lugar melhor pra encher de cores. Enfim, o que eu queria mesmo era compartilhar com vocês o meu desejo por móveis coloridos e as minhas inspirações. Quando eu encontra-los, posto aqui, ok?

Fotos: Reprodução

Studio TMLS com loja nova!

Volta e meia, Fernanda Lima aparece usando algum sapato da Studio TMLS em seu Amor & Sexo e sempre são encantadores. Não foi a partir do figurino dela que conheci a marca, não, conheço há algum tempo. Saltos vertiginosos, sandálias coloridas, tudo muito a minha cara, mas quando conheci só tinha loja em SP e venda online. Tenho preconceito com compra online de sapato. As fôrmas variam de uma marca pra outra, tenho sapatos 35 (a maioria) e sapatos 37. Como saber se o 35 deles equivale ao normal? Aí não fica bom e não tem como trocar, prefiro não comprar. Já cheguei a entrar em contato com a marca, criei coragem pra comprar um sapato, quando fui comprar, tinha esgotado haha, coloquei meu nome na lista e achei que nunca fossem entrar em contato comigo. Pelo contrário, foram super atenciosos, me informaram melhor sobre a fôrma e outros detalhes, mas o meu tamanho não voltou D:

Enfim, felizmente, e finalmente, a Studio TMLS vai abrir loja no Rio, logo ali no Rio Design Leblon (shopping delícia e tranquilo), no dia 19, segunda. Já anota na agenda! E pra quem não é do Rio nem de SP, dá pra comprar pelo site.

 

Operação casamento!

Há três meses atrás, fui convidada para ser madrinha do casamento de uma amiga muito querida. Entrei em estado de choque, depois em pânico! Não esperava que ela ficasse noiva, muito menos que já estivesse com tudo marcado e que pouco depois me chamasse pra ser madrinha. Passado o momento de choque, veio o momento de pânico: o que usar?

Minha experiência com casamentos é quase nula, fui a três ao longo dos meus 18 anos recém feitos. Sendo que em dois deles, eu tinha uns 3 ou 4 anos, não conta, né? hahaha no outro, eu fui dama de honra, não tive que pensar no que vestir. Pra completar o meu pânico, o casamento vai ser em março e vocês sabem, né? Moro no Rio de Janeiro. Verão + longo + Rio de Janeiro. Conseguiram visualizar?  Pois é. Não faço ideia do que vou usar, de verdade. Porém, já comecei a pesquisar inspirações, soluções. Recentemente, fui convidada para outro casamento, dessa vez em São Luiz – Maranhão, em fevereiro. Como vai ser cerimônia civil e um jantar para amigos próximos e família, o nó na cabeça foi maior ainda. Eu poderia ser acompanhante de um amigo dos noivos, seria mais fácil, mas não, sou afilhada da noiva, não posso colocar qualquer trapo e ir -não que eu fosse usar um trapo caso fosse acompanhante de um amigo dos noivos.

Enfim, chega de blablablá e vamos às fotos inspiracionais.

O vestido branco da quarta foto virou amor, mas vestido branco em casamento, só se for a noiva!

Fotos: Divulgação

 

 

Vestidos – início do post:

1ª foto – Left – (11) 3045-5862 (tem venda online no site)

1ª e 2ª montagem – Patricia Bonaldi (34) 3291-4400

3ª e 4ª montagem – Martha Medeiros (11) 3062-7907 (dá pra comprar por esse número)

Fashion Business: Maria Filó – A emoção!

Primeiro dia desfiles do Fashion Business. Primeiro desfile do dia. Primeiro desfile da história da Maria Filó. Adoro a marca, mas não sabia o que esperar do desfile. Fui sem expectativas, sem suposições. A trilha sonora do desfile mexeu comigo, a entrada da primeira modelo completou a situação.

Não era um look inovador, não era uma um look conceitual onde você vira a cabeça pro lado e fica tentando entender o que o estilista estava tentando dizer. Era simples, doce, meigo, era a cara da Maria Filó. A marca não tinha tentado mudar a sua imagem para se adequar a padrões bizarros vistos em passarelas. E bastou Daiane Conterato entrar na passarela para que eu constatasse isso e colocasse um sorriso no rosto, dos mais espontâneos e sinceros.

Daí pra frente, foi só felicidade. Não teve uma só composição que me fizesse torcer o nariz (na verdade, eu chego o corpo pra trás espantada), o sorriso continuou ali e a cada look novo que entrava na passarela, a minha cara de apaixonada aumentava. No terceiro ou quarto look, eu desisti de fotografar, estava encantada demais para ter que prestar atenção em qualquer outra coisa.

Não faltaram tendências na coleção, mas sem perder o ar leve da marca. Estava tudo muito primaveril! A minha vontade era de roubar as roupas, voar pra Paris, sentar na grama e ficar admirando o dia. A coleção me deixou com vontade de viajar para um lugar doce e romântico, algum tipo de paraíso campestre perdido por aí…

Era tudo fresco, usável e bastante comercial, mas sem perder o encanto da passarela. O clima capaz de arrebatar corações (como o meu).

Talvez um café da manhã no Parque Lage fosse suficiente ou um chá da tarde na Casa Julieta de Serpa, talvez uns docinhos franceses na Mme. Köhler. A coleção me lembrava cupcake, algodão doce, macarons, tudo bem doce e pastel, mas sem ser boring.

Uma coleção doce sem ser infantil. Trazia a luminosidade de uma mulher bem resolvida, feliz e decidida. Que coloca a barriguinha de fora sem medo de ser feliz, sem parecer vulgar.

O mix de tonalidades também estava incrível, com estampas pequenas, discretas, mas que estavam ali criando um diferencial na peça. Laranja e amarelo são dois tons muito óbvios para o verão, lembro-me que quando era pequena sempre desenha um Sol amarelo com laranja, era o que me lembrava o verão. Porém, a Maria Filó misturou as duas cores e conseguiu um resultado chique.

Os tecidos escolhidos pela marca foram responsáveis por esse ar de mulher e nada criança. O mini poderia ser vulgar (o que mais se vê por aí), mas a escolha do tecido foi tão certa no look acima que me arrisco a dizer que ficou … comportado.

Ao fim do desfile, me peguei na mesma situação que a equipe de estilo, em meio a lágrimas, a coleção realmente mexeu comigo. Aliás, foi a única em meio a tantos desfiles do Fashion Business que conseguiu essa proeza!

 

“Decoração” certa, trilha sonora certa, casting certo, maquiagem certa, tecidos certos, styling certo, estréia memorável!

 

Fotos: Reprodução

Espero assistir a muitos e muitos desfiles da Maria Filó e que todos sejam tão bons quanto o primeiro!